Ah, se assim não fosse...

Ah, se tivesse em meu vocabulário,

algo maior que as palavras que eu escrevo,

que fizesse a tradução do sentimento

usando as estrelas do firmamento

e ousasse tudo o que aqui me atrevo...

Ah, se na mesa onde eu me debruço,

escorregasse o meu apelo, o meu clamor...

ao invés de amadurecer na mesma pena

atrás da cortina caída, outra cena,

as mesmas palavras de amor...

SOFIA BAUMER
Enviado por SOFIA BAUMER em 24/10/2014
Reeditado em 24/10/2014
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