FAXINA


Sinto-me só,
No meio de tanta gente...
Estou carente
De um braço forte... De um forte abraço.
Sinto-me dissolvendo, virando pó
E, daí, me vem, na garganta, esse nó
De choro abafado, engolido, requentado,
Como café de ontem,
Como pranto antigo, não vertido,
Nunca chorado...
Congelado no peito,
Sem saída, sem jeito...
É difícil pedir ajuda...
Mais, ainda, achar quem te acuda...
Vou me trancar no quarto
E, como num parto,
Desaguar todas as minhas penas e mágoas
E dar uma faxina na alma, na vida,
Escrevendo mais uma poesia atrevida.

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Luna Mia
Enviado por Luna Mia em 25/10/2014
Reeditado em 04/03/2017
Código do texto: T5011211
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