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Eu sentia a alegria...
O azul do céu era tão vivo que os meus olhos doíam
No alaranjado do arrebol as tardes se despediam...
No chão dos meus caminhos as flores se abriam...
E o vento espalhava as sementes que caiam...
O meu olhar assistia o colorido que nascia!
Aquilo tudo era o que eu mais queria!
 
Então, chegou a solidão...
O céu escureceu e me cobriu de breu...
No elevado acinzentado a tarde se perdeu
Nas trilhas do meu chão a esperança morreu
O vento espalhou o pranto que escorreu
O meu olhar assistiu o vazio que nasceu!
Expirou o dia; eu perdi o que eu mais queria!
 
Virei um coração vazio...
Um ano sem verão destruído por um olhar frio...
No horizonte um corvo oscila na minha direção
Ouço na estrada o que já foi uma canção
A ventania embaralha as folhas secas do outono...
Os meus olhos cansados são reféns do meu sono...
É o fim da poesia, a noite arredia venceu o dia!
 
Janete Sales Dany
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Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 30/10/2014
Código do texto: T5016689
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