Da alma morta antipatia
Vomite-me a causa dos pavores mais amenos...
Imaculada afloras no tártaro até os vossos umbrais...
Dos lírios teus, dantes fostes
Do inferno... A sina minha...
De apatia e moléstia...
Regurgitas dantes injurias tão vividas...
Expurgo da alma, da noite estival a torrente abismal.
Do silêncio... Dos balaústres até as abobadas... Que se velam a noite...
Da alma morta antipatia...
Inquietude que se repete como um eco irrequieto...
Das mazelas da abantesma o vulto necrosado...
Lançai-me toda animosidade e candura...
Afasia que fornica com os clamores mais grosseiros...
Invernia e o inferno que engoda os prazeres mais terrenos...
Da alma morta se fez fenecer toda a animosidade.