Uma dama qualquer
Seus olhos que os meus encontraram
Revelaram o que a muito tentava esquecer
O frio das noites vazias chuvosas
Trouxeram-me recordações de um espaço ao qual não pertenço
E você, linda como sempre, manterei em minhas lembranças
Eterna como essa velha imagem que trago comigo
E teus lábios procuro sem ao menos entender...
Quem tu és...
E enquanto queima o cigarro
Eu recito palavras inatendíveis a ti
Na esperança que meu poema banal a encontre
E povoe seus sonhos com meu triste e apaixonado semblante
Mate-me...
E enquanto dormes teu doce perfume toca meu rosto
E povoa minha mente com insanidades sem propósito
Apenas pelo prazer de me torturar ainda mais
Doce, como um anjo que tortura no inferno aquele que lhe admira...