Uma dama qualquer

Seus olhos que os meus encontraram

Revelaram o que a muito tentava esquecer

O frio das noites vazias chuvosas

Trouxeram-me recordações de um espaço ao qual não pertenço

E você, linda como sempre, manterei em minhas lembranças

Eterna como essa velha imagem que trago comigo

E teus lábios procuro sem ao menos entender...

Quem tu és...

E enquanto queima o cigarro

Eu recito palavras inatendíveis a ti

Na esperança que meu poema banal a encontre

E povoe seus sonhos com meu triste e apaixonado semblante

Mate-me...

E enquanto dormes teu doce perfume toca meu rosto

E povoa minha mente com insanidades sem propósito

Apenas pelo prazer de me torturar ainda mais

Doce, como um anjo que tortura no inferno aquele que lhe admira...

Sat
Enviado por Sat em 06/01/2015
Código do texto: T5092265
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