Sopa microcósmica

Carregar o mundo no ombro sem a força de Atlas

faz a vida mais difícil, na busca do “Paraiso Perdido”

encontro na alegria o hidromel -permito- afoguear

meus ais, afim de sucumbir a cara doentia e feroz

da morte solidarizando com meu “Eu”!

No interior da poça d’água as larvas se fraternizam

_Involuntárias_ engolem pedaços de vida vomitando

o mal _não se importam_ viajam nesta sopa cósmica

liliputianos do mal presságio _ carcinomas_ ruminam

Gulliver comem seus restos mortais!