Mão Negra do Destino

Posso sentir os olhares.

Estão me encarando

Rindo de mim.

Rasgam minha carne

E mutilam meus membros.

Pesadelos horríveis

Impendem que me desprenda

Das dores agudas que me torturam a mente.

Sou uma marionete

Que dança em meio as chamas.

As cordas são guiadas

Por mãos insanas.

Lá vou eu dançando

Em direção ao escuro âmago.

Não posso me deter.

Pois os fios do destino

Me arrastaram para o escuro abismo

Me vejo num poço

Cercado por rochas.

Pedras frias e ardilosas

Tento me agarrar a uma corda

Mas sou puxado por cobras.

Sou empurrado ao medo

Sinto meu peito pulsar

Dor e ardência

Faz mtinha alma sangrar.

Tento lutar.

Espectros risonhos

Se preparam para matar.

Com suas palavras e insinuações.

O meu coração querem arrancar.

Defendo-me ferozmente

Um raio de esperança surge em minha direção.

Agarro-me a ele

E por fim, sinto a ferroada da apunhalada.

Me viro com dificuldade.

Encaro meu carrasco

Mãos negras sujas de sangue

E um par de olhos com um sorriso macabro.

Destino encapuzado

Estranhamente familiar

Com seu macabro sorriso

Ele se põe a me encarar.

Em sua face, um filete de lagrimas vermelhas sangue

Marcam a certeza de quem pertence aquele olhar.

Suspiro em agonia

Deixando a dor me dominar

A o rraio de esperança ainda continua lá,

Mas os espectros se encarregam de me devorar.

Mais uma sombra esquecida e abandonada irei me tornar

À espera de mais um tolo para saciar

Meu desejo de amar.

Roger Silven XII
Enviado por Roger Silven XII em 14/01/2015
Código do texto: T5102001
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