TRISTEZA DA ALMA

Terna alma se apaga na

Escuridão que envaide

Minha alma crua

São sobras obscuras

Tremulas almas sinistras

Que espanta e fogem

Vêm fantasia em mania

Centelhas que espreme

Dentro do espelho

Reflete alma abatida

Um azedume âmago

Estanhas presenças

Na alma abriga

De um raio que raspa

Lanças sangrando feridas

Escorrem fuzilam

Sombrias travas no céu

Da noite

Escondidas do mundo

Que limpam feridas em

Chamas

Deitada numa cama

Esperando, brilha

Com alma que clama

No véu da morte

Uma alma morrendo em vão....

Marina Nunes
Enviado por Marina Nunes em 02/06/2007
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