TRISTEZA DA ALMA
Terna alma se apaga na
Escuridão que envaide
Minha alma crua
São sobras obscuras
Tremulas almas sinistras
Que espanta e fogem
Vêm fantasia em mania
Centelhas que espreme
Dentro do espelho
Reflete alma abatida
Um azedume âmago
Estanhas presenças
Na alma abriga
De um raio que raspa
Lanças sangrando feridas
Escorrem fuzilam
Sombrias travas no céu
Da noite
Escondidas do mundo
Que limpam feridas em
Chamas
Deitada numa cama
Esperando, brilha
Com alma que clama
No véu da morte
Uma alma morrendo em vão....