Laranjais,

Laranjais,

Era assim mesmo surdo, preso,

As tranças das portas fechadas,

Amarguradas, enferrujadas,

E nada fazia, nem nada mudava,

E a vida tocava o mesmo barulho,

Chamava, teimava, insistia,

E cada minuto que contava,

Cobrava a minha existência ,

E todo zumbido daqueles dias,

Não me traziam de volta,

Com a cor do sorriso,

Que passava no meio,

Dos laranjais passados,

Marcya Carrilles
Enviado por Marcya Carrilles em 25/01/2015
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