Texto 31 – Pedacinho do céu

Sempre ando sem rumo

Quando estou triste descubro lugares inóspitos

A onde parar?

Onde melhor me sinto

O ar é sempre puro

O vento sem pré bate em meu rosto

E balança meus cabelos

O ar é pesado e frio

Lá derramo minhas lagrimas na

Presença de insetos e animais

Se olho para cima vejo poucos pedaços do céu

No chão terra molhada e folhas

As pedras sempre verdes com musgo

Me animam a caminhada

Ouço a voz de meu anjo ao longe

Corro para não ser encontrada

Na caverna reluz a luz do sol

Refletida nos cristais se faz um espetáculo

De cores e amores

Na água que da montanha brota

Oh! Meu Deus se ali pudesse ficar

Mas as equipes de busca

Logo irão me achar

Então tenho que voltar

Para deixar escondido

O meu pedacinho do céu

Aghata Venns
Enviado por Aghata Venns em 06/02/2015
Código do texto: T5127935
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