LENITIVO DE UMA DOR
POEMA AINDA EM ANDAMENTO.
No meu jardim Plantei cravo
Mas me nasceu uma rosa
Não quero ser teu escravo
Pois estavas muito prosa.
Rasguei o verbo e quebrei a métrica
Mas não abdiquei da emoção
Não quis saber de estética
Pois estava grávido de emoção.
Mergulhei no fundo de minh`alma
Quando penetrei naquela canção
Tarrafeando esperança calma
Mitigando a indômita dor da ilusão.
Exasperei-me em contentamento
Com toda minha mais pura afeição
Quando brotaste da terra em rebento
Mitigando minha imensurável aflição.
Gostaria de semear meus sonhos
Nos canteiros da nobre esperança
Regando com minhas lágrimas
E colher frutos em abundância.
Ah!... que bom seria
Se eu pudesse sepultar as reminiscências
No enorme sepulcro das leniências
Assim em paz eu estaria.
Nova Timmboteu, 05 de março de 2015.
Samuel Alencar da Silva.