Contrição.
Rolam as águas do rio,
Seguem seu leito sombrio,
Arrastando-se aos barrancos
Das margens nuas e cheias de curvas,
Turvas e desvalidas,
Fétidas, podres, espumantes,
Despejo de esgoto insano,
Sequela da civilização humana,
A perder-se no horizonte,
Sem prece ou rito.
Sofrendo...
Definhando...
Morrendo...