Sevandija
Ah, escuridão!
Tu que ainda permanece empoleirada nas costas
do corpo que levita sobre o chão!
Sem paixão, sem vida...
Talvez a dura manchete dos simpáticos pactos e dos insípidos imãs.
A tristeza da cara
nas cunhas das mãos amarradas,
que vive sua saudade das mascaras;
metamorfoseando a passagem da vida.
Impetuoso movimento do adeus!
Morrendo liquidamente;
fugindo inteligentemente da razão e dos ladrões indecentes.
Poupando-lhe o gracejo do erro.
O erro de embriagar-se com a bebida que se esconde nos xis;
com a comida que volta pela boca com a vontade do sangue.
Com o medo do devaneio sobre o futuro pequeno; o outro lado da esquina.
A bala que já não está mais perdida.
O arco negro que sobrevoa a passarela de prata.
O relâmpago que estrondoso brilha como o olhar da sorte...
Eis o Sevandija que amamento com o leite do meu peito!