Dia Acrômico

Dia Acrômico

O toque sobre sua pele fria

Uma lágrima que verte copiosa

Uma existência torna-se vazia

E as falas soam lamuriosas

Céu acrômico, sem fé, sem esperança

Dos ternos conselhos e carinho

Momentos gravados na lembrança

Enquanto tento retirar este espinho

Você se foi, e o frio se apresentou

Em minha gaita, sons soluçantes

Um réquiem que Deus tocou

Chorando em notas suplicantes

O dia nasceu e morreu incolor

Abriu um vazio em meu coração

Sua falta, falta de teu amor

Nada lhe trará de volta nesta negação

Clamo aos céus, a Deus por favor

Receba esta alma iluminada

Que haja festa , euforia e furor

Pois aqui a alegria ficou obliterada

Eduardo Benetti

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 07/07/2015
Código do texto: T5302420
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