Dia Acrômico
Dia Acrômico
O toque sobre sua pele fria
Uma lágrima que verte copiosa
Uma existência torna-se vazia
E as falas soam lamuriosas
Céu acrômico, sem fé, sem esperança
Dos ternos conselhos e carinho
Momentos gravados na lembrança
Enquanto tento retirar este espinho
Você se foi, e o frio se apresentou
Em minha gaita, sons soluçantes
Um réquiem que Deus tocou
Chorando em notas suplicantes
O dia nasceu e morreu incolor
Abriu um vazio em meu coração
Sua falta, falta de teu amor
Nada lhe trará de volta nesta negação
Clamo aos céus, a Deus por favor
Receba esta alma iluminada
Que haja festa , euforia e furor
Pois aqui a alegria ficou obliterada
Eduardo Benetti