The end

Pedras que morrem caladas.

Limites auto-impostos

pelo poeta das visagens.

Não pode nunca ser nem

deixar de ser, está num

limbo, eterno limbo

das coisas sem sentido...

Experimenta ir e vir

ao longo duma costa qualquer,

mas não é de lugar algum.

Apenas passa, trafega,

de cidade em cidade,

à procura de algo

que não sabe o que é...

Caminha como que dono

de um caminho desses dos

andarilhos de estrada.

E cala todo sibilo

da natureza, só vê

silêncio no seu grito.

Extrapola a miséria...

Densidade poética

dos mergulhos em praias,

clamor das pragas muitas.

Seria nosso the end?

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 21/08/2015
Código do texto: T5354144
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.