Brumas da alma

Em brumas dispersas

Brumas nervosas por si

Brumas de desamparo

Vou. . .

Nestas brumas envolventes

Nestas que me prendem

Nestas que me confundem

Vou. . .

Não há brumas para além de mim?

Oh, há sim!

Então eu vou em minhas brumas

Como tantos mais nas suas

E assim ninguém se enxerga

E assim ninguém se entende

E assim tudo se perde

Na vastidão da alma ausente!