EMBRIAGADAMENTE LÚCIDO


Bebeu além da conta,
Soluçou sua desventura,
E se todo bêbado apronta,
Fez o mesmo a criatura...
Tentou afogar as mágoas
Com alguns goles de bebida
Só terminou quando as lágrimas
Lavaram suas feridas...
Mesmo assim sua tristeza
Não conseguiu afogar,
Nem sequer saiu da mesa
Continuou a chorar...
Embriagado e sozinho
Ali mesmo adormeceu,
Pela falta de carinho
Que a vida toda sofreu.

***
- (T5501166) ARAKEN BRASILEIRO

Jamais esquecemos o que passou...
Coisas da vida,neste compasso,
se a ferida ainda não secou,
novo passo sempre traço.

Lindíssimo e reflexivo soneto, cara amiga poetisa. Parabéns e saudações, cá das Gerais.
Para o texto: COMIGO MESMO...
***
Obrigada amigo, poeta pela inspirada interação.
Um abraço e votos de um venturoso ano novo.