Oitava Noturna
Na flor rubra da noite que nasce,
As horas vão passando devagar.
É a saudade antiga que floresce,
Fazendo o coração se amargar.
São longas, escuras e amenas,
São lágrimas negras e sinceras.
Que arrastam pétala por pétala,
Enquanto murcha a alma serena.