Oitava Noturna

Na flor rubra da noite que nasce,

As horas vão passando devagar.

É a saudade antiga que floresce,

Fazendo o coração se amargar.

São longas, escuras e amenas,

São lágrimas negras e sinceras.

Que arrastam pétala por pétala,

Enquanto murcha a alma serena.

Érica Rosa
Enviado por Érica Rosa em 25/02/2016
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