Há uma guerra em mim

Se existia um estoque de forças,

Sinto que o seu fim é iminente.

Desfaleço-me mais a cada pulsação.

Uma dor desconhecida,

Abrigo em meu peito.

Medo?

Uma angústia me asfixicia,

Procuro o chão, ele não está lá.

Perdida, encontro-me em queda livre.

O desespero me faz gritar.

Grito!

Mas, grito em silêncio, grito em mim.

Ouço um som de bombardeio,

É meu coração que luta para sobreviver.

Sangue jorram dos olhos em forma de lágrimas,

Choro até o findar da última lágrima.

Sorrisos?

Eles sempre estão presente

Demonstrando por fora, uma paz

Que por dentro, se faz ausente

Mostrando uma fortaleza

que fica em cacos, ao anoitecer.

Há uma guerra dentro de mim

Uma guerra, onde o único adversário

Sou eu.