Destruição interior

Acordo, o peso que carrego me dizendo que seria melhor os olhos não abrir

eu tenho medo do que tinha vida esta se tornando

eu queria correr , ter uma utopia para me esconder e fugir

mas em vez disso eu vejo meus sonhos rompendo de uma forma que nunca imaginei cair.

Para tudo que faço é dito que esta incorreto

as pessoas correm num ritmo que não posso acompanhar

eu tento o que dizem ser para mim um bom trajeto

mas eu sinto que isto esta ao poucos a me sufocar.

E eu grito socorro, mas como se voz não saísse

cada apelo que eu suplico é como se não fosse capaz de ser escutado

meu rosto é o reflexo de uma alma triste, mas quem me olha é como se não me visse

sou o pássaro que para sua própria felicidade se encontra enclausurado.

Dias perdidos , numa liberdade figurada

tão distante dos vivos como se a existência estivesse morta

a cada passo é como som de correntes sendo arrastadas

não a desespero maior que estar preso e não ser capaz de enxergar a porta.

Não entendo nada direito, por que desse jeito o mundo funciona ?

seguindo quem se é você sempre se transforma em decepção

sou como um objeto quebrado algo que simplesmente se abandona

eu não sei como alguém ainda consegue viver nesse mundo se mantem um coração.

Quando você conhece bem do que esta se despedindo só torna tudo pior

eu queria poder me libertar, mas as amarras que me prendem são fortes demais

não acredite na mentira que o tempo faz tudo melhor

pois tempo nenhum dará ao seu coração conforto e paz.

Samanta Zubinha
Enviado por Samanta Zubinha em 04/07/2016
Código do texto: T5687366
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