Da queda nossa de cada dia

De levar mais um tombo,

de sangrar o coração e o nariz,

De se levantar e sorrir.

De seguir,

de ir andando, ainda que sem rumo.

De saudar transeuntes,

de ser feliz mesmo que, e apesar de.

Meio assim, sei lá.

Hoje eu nem sei quem sou.

Mas não pretendo parar só porque meus olhos estão rasos d'água.

Meu sangue escoa pelas feridas que não se fecham...