O pulo de Jovino

Um dia serei verdadeiramente teu?

Para ter seu olhar novamente, devo transformar meu leito o fundo do costeiro?

Ou querer que esse meu grito que não te alcança transpasse a lenda?

Mesmo dedicando minha vida, desse meu jeito xucro, não chegava aos pés daquela existência, mágica

Havia um funeral no meu corpo

Quando tive a certeza que nunca seria o teu rei

Nas manhã de maresia, no partir ao alto mar eu sofria, pura desolação, vela rasgada

Sempre tiveste em tuas mãos meu coração

E agora, esse teu desejo fez de mim a vítima da lenda

Se me tornar pedra escura, sendo um com o mar, talvez seja meu assobia de prata que ouças

Nas noites de lua cheia

Edu Campagnolo
Enviado por Edu Campagnolo em 24/10/2016
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