Quanto da dor nos podemos suportar?

Quanto da dor nos podemos suportar?

Entre surtos, porres e luxuria

Caminha minha vida,

Eu sou um misero mortal

Imortal em poesias mal feitas!

Incompetente em ser hipócrita,

Eu sou um miserável viciado

Nessa falta que você tem feito...

E Deus é um pai perverso,

Deu pra mim um papai alcoolotra

E uma mamãe drogada...

E quando me disseram

A semente não cai longe do pé

Eu acreditei, me droguei...

Bebi e te matei!

Pantera abandonaste teu lobo

Vomitando dor no fundo do poço!

Eu to louco, chorando,

Implorando que a morte me mate

E que assim seja consagrado

Minha passagem de ida

Sem volta do eterno inferno!

E que assim seja,

Um verso de dor,

Mais um dia sem amor!

Eu morrendo mais uma vez

Longe de você!

Leandro C Sbrissia
Enviado por Leandro C Sbrissia em 28/10/2016
Reeditado em 28/10/2016
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