Sob as Asas da Morte

Os jovens de Chapecó,

Cheios de Alegria,

De entusiasmo,

Tomaram um vôo para uma disputa futebolística.

Era noite e chovia.

Que pena!

Nem eles nem ninguém sabiam,

Que passariam grande agonia.

A as vidas perderiam.

As famílias sofreriam e corações sangrariam.

Tomaram o vôo para sempre terminariam

Com a vida de jovens tão promissores.

Essa triste viagem

De um avião sem combustível,

Cairia de maneira terrível,

Destruindo sonhos, vidas e corações.

Deixando não só arranhões,

E trazendo grandes lições.

Que a vida é breve.

E que precisamos ficar alerta.

E atentar pra o valor que ela tem.

Uma chaga se abriu e,

Arrancou lágrimas de uma nação inteira.

O País do futebol por uma semana inteira

Foi o país das lágrimas.

E os jovens de Chapecó,

Não jogarão mais futebol.

Deixando assim um vácuo

Que jamais se preencherá.

Deixando mulheres viúvas

E Crianças a chorar.

Foram mais de ciquenta esquifes

Que a televisão apresentou

Em meio à pesada chuva

Observou-se que quando se perde a vida,

Nada aqui ganha valor.

O Futebol que tanta glória traz,

De consolar-nos não é capaz.

Espera-se que pelo menos

A Esperança traga a paz,

Áquelas famílias que perderam seus parentes

De uma maneira tão fugaz.

Cálamo de Poesia

04 de dezembro de 2016

Cálamo de Poesia
Enviado por Cálamo de Poesia em 15/12/2016
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