Mergulha me no inferno pt2

Mergulha me no inferno

Com tua sede de amor

Sobre os anceios da vida

Toda nostalgia capaz de me dar ância,

Mergulha me no inferno

Na noite que me atormenta

Onde aparacem dez fantasmas do passado

De mãos, todos eles, num unico proposito,

A tormenta de meus versos

E...

Mergulha me no inferno

O salto sem paraquedas é amor!

Anciedade surge na lembrança

E morre junto com a esperança,

Mergulha me no inferno da vida

Varias mulheres que não amei

Varias vezes me perdi

Varias vezes embreagado

Mergulha me no inferno

Mas não me de a mão, mesmo que eu peça!

Mesmo que te  maltrate e me arrependa,

Querendo seguir em frente, sem conseguir pensar, com sede! Mas incapaz de beber d'agua da vida, muitas vezes com os sentidos entorpecidos, dançando com a morte a 200 km/h, fugindo da lembrança de um sonho não vivido,

Castigado pela insônia os poemas nascem como água da cachoeira e seguem sem rumo, percebo que somos peças de um jogo, percebo tudo! Tudo o que você não viu, tudo que meu silêncio diz, percebo que a vida é um barco sem rumo comandado pelo destino, percebo que hoje foi igual a ontem, percebo que tudo que espero ja não é  mais você e nem mesmo o amor. Tudo que espero é:

Mergulhar me no inferno.

Leandro C Sbrissia
Enviado por Leandro C Sbrissia em 10/01/2017
Reeditado em 25/01/2017
Código do texto: T5877940
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