Suicídio

Acordei vazio e não queria nada

Nem mesmo sair de casa,

Obrigações do dia a dia

Pensando em minha sina

Eis que bate em meu portão

Uma antiga vizinha, uma negra

Agraciada com sua bela raba de mulata

Me perguntando se to bem

Eu a convido para entrar...

Pego ela pelos cabelos e

Mando sentar-se em minha

Cama

Ela chupa meu pau! abanando

Aquela raba de multa

Se delicia com ele

Faz muito calor e eu to com sono

Não tava afim de nada

Mas to fodendo ela de quatro

Bem rapido eu gozo e tiro fora

Dez minutos de papo

Três cervejas depois

Ela vai embora satisfeita por ser usada

E eu escrevo essa merda

Minha vida é igual esta poesia

Sem nexo! Bebo, dirigo

Trabalho e pago contas

Me drogo com amores descartáveis

Mas minha dor... minha maior dor!

E saber que o tempo passa e sou nada

E nada é o que ganho

Nada é o que vivo

Só me resta o suicídio.

Leandro C Sbrissia
Enviado por Leandro C Sbrissia em 19/03/2017
Reeditado em 22/03/2017
Código do texto: T5946208
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