Suicídio
Acordei vazio e não queria nada
Nem mesmo sair de casa,
Obrigações do dia a dia
Pensando em minha sina
Eis que bate em meu portão
Uma antiga vizinha, uma negra
Agraciada com sua bela raba de mulata
Me perguntando se to bem
Eu a convido para entrar...
Pego ela pelos cabelos e
Mando sentar-se em minha
Cama
Ela chupa meu pau! abanando
Aquela raba de multa
Se delicia com ele
Faz muito calor e eu to com sono
Não tava afim de nada
Mas to fodendo ela de quatro
Bem rapido eu gozo e tiro fora
Dez minutos de papo
Três cervejas depois
Ela vai embora satisfeita por ser usada
E eu escrevo essa merda
Minha vida é igual esta poesia
Sem nexo! Bebo, dirigo
Trabalho e pago contas
Me drogo com amores descartáveis
Mas minha dor... minha maior dor!
E saber que o tempo passa e sou nada
E nada é o que ganho
Nada é o que vivo
Só me resta o suicídio.