Invulgar alegria que sempre passa
Verdes campos. Cavalgas alma!
Céu azul, doce amálgama
de sensações ainda não perdidas
Invulgar alegria que sempre passa
Doce lenitivo que a vida abraça
com seus dedos frágeis pelas feridas
No fundo do poço que urge sedento
Deixai o amargor dos lamentos
que tanto os embaça
Dorme sobre o luar fumacento
Sorve com desejo e sem medo
A invulgar alegria que sempre passa