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Acordar pela manhã com o medo de como o dia pode ser

Viver é sobreviver

Mas pensei que poderia ser mais fácil

Sempre tive em mente que o mundo era um lugar frágil

Onde lagrimas poderiam escorrer

Pessoas lhe fazendo sofrer

E a busca pelos sonhos um caminho ardo ser

Mas agora me vejo sem um sentido nítido

Como se aquela alvorada se tornará em um dia turvo e cinza

Assim como quando a alma se esvazia

No ultimo respirar

Pois é, agora mais uma frustração para superar.

Ser forte para continuar

Caminhando e caminhando nessa estrada

Meio esburacada chamada vida

Onde os pesadelos às vezes são reais

E os sonhos apenas fantasia

E nos questionar sobre o que é alegria

Mas sigo bem, sei quem sou

Mesmo que às vezes perco o meu rumo

Se isso ei de ser o bom para nós

Então continuo transpondo-me entre as cordas

Do meu violão a beira mar

Aquele mar onde meus desejos eu deixo afogar

Matheus Augusto Buarque
Enviado por Matheus Augusto Buarque em 04/04/2017
Reeditado em 26/10/2017
Código do texto: T5961087
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