CURVA DO TEMPO

CURVA DO TEMPO

Inebriada como vinho

Transbordo em ti...

Sob teu olhar contemplativo

Desnudo todos os meus quereres contidos

Onde levo a minha péle e deixo-me em ti

Minhas fantasias são fotografias

Não reveladas aos teus olhos

Mergulha minha frágil lucidez

E nesse ebrioso sentimento

Por ele respiro e vivo

É nele que me denuncio em palavras adiadas

Que se alinham em direção ao meu corpo

As visitações das saudades que me eclodem

De inadiáveis desejos

Sou tragada pela sede que tenho de tua boca

Neste vento que leva o canto

Num grito bocejado

Nele anuncio-te as minhas saudades absolutas

Ansiando pelo sopro da tua presença

Súplicas de calma que necessita a minha alma

Nas minhas mais longas esperas

Presa nesta doce e odorífera vontade de você

Irei levar-te para sempre dentro de mim.

By Joelma Antunes

Joelminha
Enviado por Joelminha em 18/07/2017
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