O Que Será de Mim
A madrugada cruel e traçoeira...
Despertei era três e meia da manhã...
Veio... cortante... tudo que por mim... ontem foi vivido...
Meu coração... que soluça... implorando um pouco de afeição...
Meus... pensamentos... meu torturou... demais...
Ah!... como um turbilhão... me sinto perdido...
com uma dor... irrefreável... que me aniquila...
...ferozmente... ataca-me... me assassina...
Meu amor... o que será de mim?...
estou... morto entre os vivos a caminhar...
chorei... até as minhas lágrimas cessar...
sozinho... numa escuridão... a tudo viu sem nada falar...
Sei que existe dois problemas... existênte...
mas... até questionável... preferi nada dizer...
Não quiz... forçar nada... então silênciei...
e minha amargura... comigo carregei...
Disseste... esta confusa... o que há?...
A angustia é minha companheira...
A saudade... vem e me invade...
morro... peno... por que?... te amo de verdade...
de um poeta, que sofri... por amar... sem reservas...
que deu a vida... e abriu o coração... para ti...
na tristeza... e a solidão... que me castiga...
Basta uma palavra tua... para eu me levantar daqui...
do poeta: Cristiano de moura.