TEMPESTADES

TEMPESTADES

Chove torrencialmente, triste anoitecer

Poças de água, enxurradas, abandonada

Lágrimas em vertentes. Um padecer

A inundar de tristeza as calçadas

Sinto falta de teu brilho radiante

Daqueles dias que a paixão dominava

De teu olhar tão insinuante

E deste corpo moreno que eu amava

Refugiada em nuvens escuras

Hoje sou a estrela da amargura

Esta água que desaba é meu lamento

E passas pelas ruas e não percebes

O porque das tempestades

Que só nos causou dor e sofrimento!

Tânia Mara Camargo
Enviado por Tânia Mara Camargo em 15/08/2007
Código do texto: T608514