Lágrimas de chuva
No silêncio do meu quarto
Vejo lágrimas de chuva em minha janela
Contemplando o sofrer que em mim desperta
O ímpio conflito que minha alma carrega.
No vazio do meu quarto
Observo a balada dos ventos lá fora
Me convidando para assistir a sua sinfonia
E sentir a sua perfeita e envolvente sintonia.
Me levanto, abro a janela
A fria temperatura em mim penetra
Presencio a orquestra "Chuva e Ventania"
Embebedo minha alma com calma
E todo o dissabor aqui dentro se apaga.