Sentindo-se infértil pelas mãos humanas

Isentaste-me das coisas boas
Estou sentindo-se um inseto à toa,
Que o insensato rouba-me a paz.
Por sua vez o insensato não é eficaz!

Àquele que pensei abrir-me a porta,
Fechara-a; e pertubara minha força.
Estou insatisfeito com essa insegurança
Insidiosamente a inserir vem uma criança...

Os próximos, insensíveis não respeitam-me!
As roupas, forçadamente, eles às rasgam-me!
Quando penso que estou instaurado neles,
Dizem: “Não conte comigo, a sorte não celebres!”

Vejo-me intimado a não sorrir e viver...
Vejo-me intoxicado de seu poder.
Eis o porquê estou intranquilo,
Mas permanecendo introvertido!
Ministério_Poético
Enviado por Ministério_Poético em 23/10/2017
Reeditado em 23/10/2017
Código do texto: T6150253
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.