Tudo é limbo

Academia Virtual de Letras
Patrono: Paulo Coelho
Acadêmico: Mauricio Duarte
Cadeira: 18

Tudo é limbo

Espaço além
algo que preencha
vazio, vintém,
moeda furada...

Cabeça de alho,
de camarão,
nada que valho,
coco, não presta...

Cada passo, assim,
tonelada é,
moroso capim,
boi pasta sempre...

Depois do sexo
ela me diz:
É só reflexo,
não é de verdade...

Quando acaba isto?
Longe, sim, demais,
somente um misto
de dor e de ódio...

Os carros passam,
mas, ah, não muda.
Esses trens passam,
tudo é limbo, enfim...
Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 26/01/2018
Código do texto: T6236495
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