É MÁGOA!
Estive pensando nas coisas que tu me dissestes
Saiba que não esqueço uma só palavra por ti pronunciada
Cada letra contém a dose certa do teu sarcasmo
Quem dera devolver-te o pranto que me foi tirado
Só desejo que as gotas de lágrimas que hoje me rolam da face
Levem consigo o veneno que tu deixastes
Por certo a amargura que cravastes em meu peito
Ainda há de estender-se por algum tempo
Até que eu cure todas as feridas deixadas
Tempo... Oh! Tempo, senhor da razão!...
Faça com que a vida ensine a essa pobre criatura
Que quem machuca um nobre coração, puro de amor
Há de chorar sozinho, no escuro, cada lágrima de dor!