Delirios

Meu corpo foi perdendo-se no infinito não mais consegui enxergar a luz foram sensações estranhas que confundiam minha mente, então pude ver não sei se vi ou apenas senti sei que foram sensações inexplicáveis.

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“Os olhos, o ódio, a dor

O corpo, o desatino, a loucura

A face, a lagrima, o amor

Foram sonhos de uma alma pura.”

Diante de meus olhos, somente a escuridão fazia-se presente, percebi que vagava através de um labirinto de poesias que nunca foram escritas, de sentimentos que jamais foram revelados e de estranhos delírios.

“O gosto, o cheiro, a solidão

O sangue, a morte, o precipício

A fé, a esperança, a ilusão

A alma, a libertação, o inicio.”

E aos poucos fui adentrando-me pelo labirinto, onde a morte vigiava meus passos e a cada minuto que passava sentia o fim aproximando-se, até que meu corpo lutando contra as dores de minha alma sentiu as ilusões aproximando-se e cada vez mais pude ver os reflexos de meu passado.

“Minha imagem refletida,

Senti o reflexo de minha dor,

As lagrimas cortavam-me o rosto; MALDITA•!

Deixastes apenas o rancor”

Minhas ilusões foram passando sob forma de um reflexo, em um espelho turvado pela poeira que o tempo deixa sobre nossas lembranças.