Espinhos

O sol nasce com seus raios atrozes de sangue

Um pássaro

Que pousa

Nos galhos da dor de minh’alma

Vivo no onírico

Pernoito na ilusão

Vejo o anjo caído

Que chora

No meio da escuridão

Em meu peito

A solidão

A luz que se esvai

E não penetra

Em meu coração

Maldito punhal

Que insiste

Em ferir...

Em meio ao obscuro

Procuro a saída

Inútil!

As portas já se fecharam

Perdi-me

Não encontro

Nem mais a esperança

Dentro de mim,

O caos...

Os espinhos que me ferem

Estão na Rosa Branca do adeus.

Loh Destino 22/09/07

Loren Rodrigues
Enviado por Loren Rodrigues em 25/09/2007
Código do texto: T668328
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.