Espinhos
O sol nasce com seus raios atrozes de sangue
Um pássaro
Que pousa
Nos galhos da dor de minh’alma
Vivo no onírico
Pernoito na ilusão
Vejo o anjo caído
Que chora
No meio da escuridão
Em meu peito
A solidão
A luz que se esvai
E não penetra
Em meu coração
Maldito punhal
Que insiste
Em ferir...
Em meio ao obscuro
Procuro a saída
Inútil!
As portas já se fecharam
Perdi-me
Não encontro
Nem mais a esperança
Dentro de mim,
O caos...
Os espinhos que me ferem
Estão na Rosa Branca do adeus.
Loh Destino 22/09/07