Da terra e do ventre
Da casa que não habito
a terra aguarda a flor
que planto em sonhos
todas as noites.
A roseira, cheia de espinhos
E as hortênsias
que anunciam aos vizinhos
Não hei de casar.
Os lírios dignos de santos
As palmas perto de seus dias
Meu ventre dói
o solo não fecundo.