Carne e Metal

O porvir ninguem prevê

A demasia insana do sangue derramado

A insapiência da violência aplicada

A flor colhida pra ser presenteada

Em escombros dormimos ignorantes

Mergulhados na imensidão do vazio

tateando felicidade e achando desprezo

Pisando a pedra do dinheiro

Machucando a carne do futuro

Futuro de carne e metal

Conseguido do suor impuro e da espada cortantes

Que cortem minha garganta!!

Cessando minha "justiça vesga"

e a minha "verdade Rouca"

De migalhas vivemos até agora

Compradas com Carne, metal e sangue!!