FENDA
Há um buraco aqui
E ainda que as flores estejam lá fora
Que o firmamento seja o mais nobre agora
Há um buraco em mim
Há um abismo sem fim
E ainda que eu invente uma ponte
Que das trevas eu contemple o horizonte
Há um abismo em mim
Há um espaço aqui
E ainda que eu tente removê-lo
Que esmeradamente tente contê-lo
Há um espaço em mim
Talvez esse seja o espinho inextirpável
O monstro oculto na escuridão
Que come meu sorriso no soluço
De uma lágrima indigesta de aflição.
Há um buraco aqui
E ainda que as flores estejam lá fora
Que o firmamento seja o mais nobre agora
Há um buraco em mim
Há um abismo sem fim
E ainda que eu invente uma ponte
Que das trevas eu contemple o horizonte
Há um abismo em mim
Há um espaço aqui
E ainda que eu tente removê-lo
Que esmeradamente tente contê-lo
Há um espaço em mim
Talvez esse seja o espinho inextirpável
O monstro oculto na escuridão
Que come meu sorriso no soluço
De uma lágrima indigesta de aflição.