CHORO...
Todas as noites quando eu lembro de nós dois
E vou reler bilhetes ou fotos (pra que?)
Eu começo sorrindo ao lembrar de você
Mas logo me transformo e o pranto vem depois.
Pareço uma criança que a mãe esqueceu
Nos bancos solitários de algum metrô...
E em cada carta sua tem escrito: - “mô”,
A única mulher que vai te amar sou eu”...
Mas sabendo que o perdão entre nós não há,
O tenebroso fim justificado está
E pouco importa a mim que de nós dois errou...
O importante disso tudo é que me coube
Chorar um pouco mais, quando hoje cedo eu soube
Que ao ler as minhas letras, seu pranto jorrou...