O latejo.

Impossível recuperar instantes, contudo não posso vivê-los todos!

Que equação delicada...

Enquanto me busco nas esquinas de becos sem saída, sem saída estou

Eu que me perdi e não sei quando foi

Eu que me perdi e não sei quanto foi

- de mim -

Que ficou no passado

Ora esquecido,

Mas latejando no peito como torniquete de sangue, desvios e vãos escuros

Vãos escuros de vida.

Como tirar a dor do peito se eu sou a dor?

O latejo.

Jeanne Geyer
Enviado por Jeanne Geyer em 26/08/2021
Reeditado em 14/01/2024
Código do texto: T7328622
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