Lírio baldio

Caminham pelas ruas sozinhos

Os laços de seus enlaces

Cruzando sórdidos caminhos

Brindando ao léu dos cálices

Que molharam no baldio

A flor branca, porém suja

De um sorriso tal arredio

Que já não era ela e sim cuja

Mas se fizera do pecado, hábito

E levara dos meu atos a razão

Que fugira além do doce hálito

Em busca de nada além que perdão

Mesmo limpo o corpo do nojo

Oferecendo-o a quem tem bojo

Fazendo da lua recanto teu

Não mataria coração, que não o seu