EM OUTRA ESTAÇÃO

Tal qual uma árvore, cujos troncos fortes envelhecem,
secando o viço, perdendo o calor da seiva,
ao longe avisto a cidade onde tudo acontece,
ao redor a realidade, onde tanto verde me esquece,
sem ter um arbusto sequer como companhia...

Morrendo a árvore, ali, sozinha -  sombria,
sinto a tarde romper com meu dia
e o anoitecer trazer-me a tristeza.
Percebo que já vivi a estação de minha beleza.
E o ermo do desencanto matou minha fantasia...



 

CAVALEIRO SOLO
Enviado por CAVALEIRO SOLO em 10/12/2007
Reeditado em 22/06/2013
Código do texto: T771870
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