Mundo

Que mundo imundo

Profundo e sujo

De caminhos curtos

Que não se anda junto

Que se julga culto

Onde se caça vultos

Que mundo imundo

Profundo e sujo

De caos e tumulto

Onde fazemos furtos

Que condena o inculto

Onde se paga o juros

Que mundo imundo

Profundo e sujo

De onde fito e julgo

Onde interessa o jugo

Que sentencia o vulgo

Sem direito a expurgo

Que mundo imundo

Profundo e sujo

De paredões e muros

Onde se prende os urros

Onde se toca a murros

Que te penetram fundo.

Fábio Pirajá
Enviado por Fábio Pirajá em 13/12/2007
Reeditado em 13/12/2007
Código do texto: T776200