Natal longe das crianças

Na noite silente, o Natal distante,

Ausência de risos, de alegria constante.

Brinquedos quietos, sem mãos para empunhar,

Crianças distantes, sem olhos a brilhar.

A árvore solitária, suas luzes a piscar,

Em vão, espera a presença que não pode encontrar.

Na sala vazia, ecoa o silêncio profundo,

Ausência de risadas, de abraços no mundo.

Os presentes embrulhados, como promessas perdidas,

À espera de mãos pequenas, agora esquecidas.

O Papai Noel sorri, mas sua voz não ecoa,

Sem crianças à volta, a magia se escoa.

Natal longe das crianças, um vazio no ar,

A lareira que queima, sem histórias a contar.

A saudade presente, como sombras na parede,

Na noite silente, o coração sente a sede.

Mas na distância, há esperança a surgir,

Um elo invisível que o tempo não pode extinguir.

Natal longe das crianças, mas o amor persiste,

Em cada pensamento, na memória que existe.

Diego Schmidt Concado

Diego Schmidt Concado
Enviado por Diego Schmidt Concado em 25/12/2023
Código do texto: T7961554
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