Os demônios da minha vida

Entre sombras densas, vagueio sozinho,

Os dias se esticam, a solidão como um ninho.

Traumas e crises, como ondas, me assolam,

Nas curvas da mente, meus medos se enrolam.

Do mundo me afasto, em silêncio me escondo,

O isolamento, amigo amargo, me ponho.

Dirigindo pelas estradas da vida em desalinho,

A vontade incansável, um impulso sombrio.

Momentos fugazes, tentações sem freio,

A mente sussurra, um perigoso arreio.

Mas entre as trevas, uma luz ainda brilha,

A esperança sussurra, uma promessa tranquila.

Nas letras traçadas deste poema, um desabafo,

Um eco das lutas, um grito no espaço.

Enquanto a dor persiste, o amanhã aguarda,

E nas rimas desse verso, a alma se refaz tardia.