Noite sem estrelas

Em comparação ao vasto leque de universos

Os meus atos são tão insignificantes

Deste, o que mais me parece útil

E o de derramar sangue nessas linhas brancas

Na tentativa boba e vazia de cessar a dor

Que assola os cantos mais frios de uma

Existência dominada por tempestades

Intermináveis de sentimentos mortos

Dentro do meu quarto acuso fortemente

A minha existência, e com os olhos jorrando

Um sangue, grito, QUANTO MAIS?

Quantas lágrimas precisam cair mais?

Quantas memórias mortas precisam se reanimar?

Quantos gritos de desespero precisam ser calados?

Quantas vezes mais choverá na minha mente?

Quantas vezes mais a dor virá me acordar?

O quanto mais morto eu preciso estar para que a dor vá embora?

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FELIPE,luis

Felipeluiis
Enviado por Felipeluiis em 13/03/2024
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