Eco incessante

Nuvens cinzentas pairam no céu,

Como um manto de tristeza a se espalhar.

A chuva cai em gotas pesadas,

Batendo nas janelas, a lamentar.

O vento frio sussurra segredos sombrios,

Carregando consigo o lamento do coração.

Entre os pingos da chuva, ecoa a solidão,

Um eco incessante de dor e aflição.

No silêncio da noite, o barulho interior ressoa,

Um turbilhão de pensamentos que não se cala.

Cada gota de chuva é uma lágrima da alma,

E o céu chora junto, em uma dança desolada.

Neste cenário melancólico e sombrio,

O coração busca alívio para sua agonia.

Mas as nuvens densas e o vento impiedoso,

Apenas ampliam a tristeza que se anuncia.