Não morreu
Não importa o quanto você esvazie
O quanto mude
O quanto lute pra mudar
No fundo do seu poço
Sempre vai sobrar
Resquícios do seu velho eu
Da parte estranha
Da parte feia
E com essas gotas
Você enche o balde dentro de si
E percebe-se
Que o velho eu ainda não morreu
Que o ciclo não tem fim